quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Aula de Geografia

O pessoal não perde tempo, né? Aproveitaram aquelas cartilhas erradas que o governo entregou aos estudantes do ensino público e já fizeram um mapinha básico do Brasil pra todo mundo aprender mais sobre a localização dos nossos estados.

Achei bem bacana! Testa aí como você está, basta clicar na imagem acima ou ir no site dos caras Cambitolândia.


Ah, só não vale usar o mapa de paulista, hein. Tem que ser aquele que a gente aprendeu na escola.



Ir e vir

Como diria Herbert Vianna: "Eu tive fora uns dias...". Pois é, minhas últimas semanas foram meio corridas. Bastante trabalho (viva!), Natal, preparativos para a viagem... ufa! Mas, conto tudo.

1) Trabalho: foi uma semana bem cheia, mas bacana. Às vezes esqueço que ter dois trabalhos dá muito trabalho, mas não reclamo não, viu, patrões. Aduoooro! Como foi meu plantão no final de semana de 12 e 13, folguei na quinta e sexta seguintes. Deu uma boa aliviada e consegui colocar minha bagunça em ordem, mesmo trabalhando meio período.

2) Natal e Viagem: esses itens estão casados porque, pela primeira vez em 30 anos, não passei o Natal com a família. Me dei uma viagem ao Uruguay de presente e foi muito legal. Fiquei em Montevideo e achei a cidade bem tranquila, embora não passe o aspecto de segurança de uma Madrid da vida. Vai ver, eu estou mal acostumada mesmo... (dondoca feelings!)
Anyway, vale a pena porque é um bom lugar para se descansar, passear e fazer compras. Nem preciso dizer que fui com uma mala e voltei com duas, né. Default. Também conheci Punta del Leste, mas aí é demais pra mim. Tanto que só passei o dia e voltei. Nada me atrai menos do que praia, baladinha e gente esnobe juntas. Aff... Bom são as amizades que a gente faz, os lugares que conhecemos, as comidas que experimentamos...

No geral, recomendo a viagem, mas não fique mais do que uma semana ou você morre de tédio.

3) Volta: sempre bom voltar pra casa, né. Contar as histórias, entregar os presentes, mostrar as fotos... coisa boa demais. Meu único problema foi que, como minha maré de sorte passou, vi que meu plantão de Ano Novo consiste em trabalhar das 6h às 14h, inclusive dias 1 e 2. Ô, que beleza! Sorte que o pessoal pisa no freio nessas épocas e o volume diminui um pouco, mas acordar às 5h30 depois de um dia de viagem é phoda... Sem contar que, à meia-noite do dia 31, capaz de eu estar dormindo. Pra que vida, né?

Mas, como diria Gloria Gaynor: "I will survive!"


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Maré de sorte

Sabe aquela coisa de sorteio, de promoção... adoro participar e, sempre que a preguiça não impede, o faço. E nunca ganho. Quer dizer, quase nunca.

Não sei se é algo astológico do tipo 'a cada 5 anos, o Sol se alinha com Vênus e Urano, na casa 7 de Áries, com ascendente em Capricórnio e Lua em Touro', mas o fato é que, em meus 30 anos, fui agraciada com períodos de extrema sorte.

Há alguns anos, 15 pra ser exata, tive um desses períodos. Ganhei, na mesma semana, camiseta da rádio 89 FM (quando esta só tocava música boa), Cd da Jewel com poster e tudo e um box dos Raimundos (quando estes falavam palavrão e viviam chapados), com direito a ir numa festa exclusiva e receber o prêmio das mãos dos caras. Pirei!

De lá pra cá, não tinha tido nenhuma onda dessas, até o final da semana passada.

Na quinta, teve festa da agência e eu não pude ir por causa de uma gastrite infernal. No outro dia, conversando com o pessoal, me disseram que eu havia ganhado um netbook, mas como não estava presente, sortearam outra pessoa. Paciência... No mesmo dia, havia participado de uma promoção da Nonsense no Twitter e ganhei uma camiseta linda do 'Dial 'M' for Murder'.

Ainda extasiada pelo show do AC/DC, resolvi participar de uma promoção da Kiss FM em que eles falam, durante toda a programação, 10 elementos que estão no saco do Papai Noel da rádio. Daí você anota, manda pra eles e concorre a um box Back Tracks, cheio de raridades da banda. Por cinco dias eu tentei anotar os elementos, mas sempre perdia algum. Na sexta passada, um abençoado resolveu tuitar os 5 elementos que o locutor já tinha falado. Como eu fico com o rádio ligado, resolvi continuar anotando. Quando chegou no último, percebi que haviam repetido um elemento, mas resolvi mandar mesmo assim. Até fiz um cadastro extra pro Menino trocando o elemento repetido só pra garantir. Eram quase 21h quando mandei. Dez minutos depois, o cara anuncia meu nome. Quase morri!

Daí, na terça-feira, tô trabalhando e me chega um tweet da Kiss pedindo pra eu entrar no Facebook urgente. Entrei e vi que eu tinha ganhado um panetone da rádio. Achei até que tinham confundido os prêmios, mas confirmei com o cara.

Só para garantir, joguei na Mega Sena e me inscrevi em mais um monte de sorteios. Milionária eu não fiquei ainda, mas vai que os planetas resolvam me dar uma canjinha...

Então, é Natal...

Às vezes, eu acho que estou sendo filmada porque acontece cada coisa comigo que só roteiro de novela mexicana ou de pegadinha do Mallandro...

Dia desses eu tava indo encontrar meu amigo Louis para irmos a um aniversário e como estava meio arrumadinha me recusei a ir de ônibus. Liguei pro taxi, agendei e pronto. Claro que, só porque odeio atrasos, o cara chegou 10 minutos depois da hora combinada, mas enfim...

Sempre pego os taxistas mais faladores, então comecei aquele papo-cabeça com meu personal condutor: tempo, futebol, política... e viagem. Ele me contou que ia fazer um cruzeiro com a família, que pagou aos pouquinhos, que é o melhor jeito de viajar... À parte o trânsito, absurdo para um sábado à tarde, tava indo tudo bem. Até entrarmos na Paulista...

Por causa dos malditos enfeites natalinos, o povo congestiona a Paulista para tirar fotos e ver o coral cantando músicas irritantes sobre renas e neve (suuper brasileiro). Sem saber o que me esperava, comentei a decoração. Mal deu tempo de eu completar a frase e o moço abre a janela e começa: "Eu gosto muito do Natal, sabe, doutora. Acho lindo essas decorações, as músicas. Me lembra minha infância... (olhos ficam vermelhos). Doutora, eu perdi minha mãe faz 1 ano e meio (olhos ficam vermelhos, molhados e a voz falha). Desculpe, doutora, mas é muito duro, viu. Ainda não me acostumei. Eu era muito apegado à minha mãe..." (olhos, bochechas, pescoço molhados).

Eu não sabia o que falar, o que fazer e, nessa altura do campeonato, o que pensar. Fiquei olhando para o retrovisor enquanto ele me pedia desculpas, enxugava o rosto e continuava: "Doutora, é muito triste isso, viu. É muita dor..." (eu digo: 'imagino' e balanço a cabeça).

Tudo o que eu queria era chegar! E a Paulista parada, e eu desesperada, ligando para Louis e dizendo que ia atrasar. E o moço chorando...
Depois de uns 10 minutos ouvindo conselhos sobre beijar a mãe, abraçar a mãe e tal, cheguei ao destino. O moço fez questão de abrir a porta pra mim, me deu um abraço e, de novo, me pediu desculpas.

Eu disse 'imagina, qué isso, fique bem...' e fui, naquele clima 'animado' pro aniversário.

Tá vendo porque não gosto de Natal?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Vídeos Bizarros: Me ardi o ôi

Só mesmo a inclusão digital para nos agraciar com pérolas como essa.



Ô, pessoal criativo...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Metallica + Beto Barbosa = hit!

Uma das coisas mias engraçadas que vi nos últimos meses. Reparem na edição primorosa que o caboclinho fez para encaixar os movimentos da banda com esse clássico do cancioneiro popular. Em janeiro, quem sabe, veremos a versão ao vivo...




Mário Quintana

Gente, esse poema do Quintana é tão 'eu' que me espanto cada vez que leio. Quando penso nas coisas que já me aconteceram na vida, percebo que essa é a melhor tradução de mim. Já me 'mataram' várias vezes, algumas de forma bem violenta, mas sigo iluminando meu caminho. Não tem nome, mas nem precisa...

Da primeira vez que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...

E hoje, dos meus cadáveres, eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada...
Arde um toco de vela, amarelada...
Como o único bem que me ficou!

Vinde, corvos, chacais, ladrões da estrada!
Ah! Desta mão, avaramente adunca,
Ninguém há de arrancar-lhe a luz sagrada!

Aves da Noite! Asas do Horror! Voejai!
Que a luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!