sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

I love to hate you

A gente tem uma relação engraçada com o trabalho, né. Quando estamos empregados, reclamamos do salário, do chefe, de ter que acordar cedo, de ter que variar o guarda-roupa, do trânsito que pegamos todo dia, da PLR que veio mixuruca, das férias que só duram 30 dias, quando duram... Ou seja, se estamos empregados, ficamos nos lamentando, querendo estar em casa para assistir Sessão da Tarde ou ficar sem fazer nada. Não é assim?
Pois, amigos empregados, tenho uma notícia triste: as coisas não são bem assim. Falo com experiência de causa! Vai fazer dois anos que não tenho um emprego fixo, vivo de freelance, e posso garantir que um contrato faz muita falta.
Claro, trabalhar em casa é uma delícia. Os horários são mais flexíveis, podemos ficar de 'legítimas' e nem precisamos pentear o cabelo. Mas é dureza não saber até quando vai o job, se outros vão aparecer, quando o dinheiro para comprar a casinha vai chegar. Fora o terror psicológico do 'será que sou tão inútil assim?', 'pra que fui fazer uma pós?', 'nem o Mc Donald's me quer...'. A bipolaridade pega e a gente nem tem dinheiro pra pagar o psiquiatra!
É phoda...
Por isso, pessoas felizes e empregadas, sei que é gostoso falar mal do emprego e tudo, mas é mais gostoso saber que o salário vai cair no fim do mês e você vai poder comprar aquele DVD bacana do Pink Floyd.

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