sexta-feira, 7 de maio de 2010

Alice, cadê o país das Maravilhas?!

Fui, finalmente, assistir Alice no País das Maravilhas. Pra quem queria ir na pré-estréia, até que demorou. Acho que era minha intuição (que eu insisto em não ouvir) querendo me alertar...
Enfim, fui. E achei o filme bem fraquinho, viu. Sabe aquela coisa Identidade Bourne, que começou bacana e acabou num mar de absurdos e efeitos especiais gratuitos. Então... O estardalhaço sobre a versão de Tim Burton foi tanto que deixou a gente salivando uns 8 meses. Falei sobre isso em agosto de 2009, olha só.
Li a biografia do Lewis Carroll pra entender a criação do livro, li Alice e Através do Espelho pra não perder nenhum detalhe, enfim, me muni de informação pra entender tudo direitinho quando o Dia D chegasse. Daí me senti o próprio Hitler quando o Dia D foi por água abaixo. Os efeitos são ótimos, o elenco é ótimo, mas a idéia de Tim não foi lá essas coisas. Explico:
-Quem só viu a versão Disney de Alice vai boiar um pouco. Primeiro porque Sr Wal fez um bem bolado dos dois livros, sem ordem nenhuma, para deixar a história mais palatável. A coitada da Alice ficou loira de olho azul para agradar Tio Sam!
-Quem não leu os livros, boia e, algumas referências feitas no filme. Principalmente sobre os personagens.
-Tim Burton repetiu o que fez com A Fantástica Fábrica de Chocolate e foi fiel ao livro, só que, diferentemente da Fantástica, criou uma história nova, baseada nos livros de Carroll. E conseguiu estragar tudo. Ficou bobo, quase uma novela mexicana do nível de Rebeldes. E o pior: totalmente previsível! Odeio filmes previsíveis...
-Resumindo minha decepção: o filme parece feito às pressas para pagar contas e surfar na onda do 3D. E só.
O que salvou o meu dia foi a ótima companhia...

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