sábado, 28 de agosto de 2010

A verdadeira história do Dadinho

Dia desses eu tava lendo o ótemo Sobrenada e me deparei com um texto sobre o Dadinho. Cara, eu adoro esse troço até hoje, apesar de ser gordura pura. Lá no blog vocês encontram um pouquinho da história oficial do doce, mas só aqui você descobre a origem verdadeira do Dadinho...

Como se sabe, o nome desses cubinhos é Quarto Centenário, mas foram apelidados de Dadinho pelo pessoal que comprava. Então, na verdade esta é a primeira prova de que o Dadinho remonta da época dos colonizadores portugueses. Quando os portugueses chegaram por aqui e deram de cara com os índios, ficaram encantados com a maneira como esses donos do Brasil tratavam os animais, principalmente as cutias. Como os lusos não sabiam falar a língua dos índios, resolveram estudar os costumes das tribos por observação.

E o tempo foi passando até que o Manuel decidiu se arriscar e perguntar para um curumim porque eles gostavam tanto da cutia. O pequeno explicou que, segundo as crenças de seu povo, foi a cutia quem deu o amendoim para os índios comer. Segundo a lenda, os índios estavam morrendo de fome, quando viram que a cutia levava umas sementes na boca. Eles foram conversar com ela para saber o que era aquilo e a cutia disse que era amendoim e que eles podiam comer. Daí a aldeia foi salva.

O Manuel adorou a história e, quando já estava indo embora, viu pequenos cubinhos cor de caldo Knorr pelo chão. Ele pegou, cheirou, e resolveu experimentar. Quando fez isso, o curumim falou, misturando as línguas: “Não coma esse da-di-ñu!” O portugues nem ouviu, mas gostou tanto do sabor da ‘frutinha’, que organizou um mutirão para recolher essas preciosidades do chão.

Os índios não entenderam muito bem e toda vez que viam os portugas se deliciando, caiam na risada. O tempo passou e os patrícios conseguiram reproduzir aquele sabor fazendo uma pasta de amendoim consistente. Em homenagem ao curumim amigo, batizaram o doce de Dadinho.

Porém, um dia, chegou um tradutor lá na aldeia. O cara foi falar com os índios sobre os costumes dos portugueses e voltou estupefato. Foi correndo procurar o Manuel para esclarecer uma dúvida. O luso o recebeu com um prato cheio de Dadinho, mas o linguista recusou de pronto. Manuel quis saber porque e o cara respondeu: “Ora, da-di-ñu significa cocô de cutia, em panará!”. O murruga ficou roxo de vergonha, além de muito enjoado.

Os portugas correram para mudar o nome do doce para Quarto Centenário, mas já era tarde. O povo todo pedia Dadinho...

Um comentário:

Cdm disse...

Oieeee! Adorei a estória, ainda mais amando dadinho! ...ahahahhahahahaha