Cara, o Natal me irrita. Não a parte das comidas e dos presentes, mas o fato de ter que sair para comprar os presentes é que são elas. Tentei ser uma mulher cosmopolita e comprar tudo pela internet, mas tem coisas que não dá. Tem que pegar, ver etc.
Quem me conhece sabe que sou muito prática na hora das compras, que não tenho paciência de entrar em todas as lojas, fazer uma pesquisa de preços e depois voltar à que melhores condições oferece. Eu, não! Vou, acho o que gostei, pago e vou pra casa. Fim.
Sábado passado resolvi começar a busca por 'Atlântis'. Sim, porque comprar presentes pra mãe e pro pai é praticamente procurar uma cidade perdida, submersa em algum oceano distante de águas turvas. Se não fosse pelo amor que tenho por esses dois, nem teria saído de casa!
Contrariando minhas próprias leis, decidi a ir a dois shoppings. Andei o Bourbon Pompéia todinho, comprei os presentes dos aniversariantes do mês em exatos 13 minutos e fui em busca dos 'regalos' da família. Juro que olhei todas as lojas, mas não consegui achar nada. Daí parti rumo ao segundo inferno (sim, porque entra no West Plaza num sábado a tarde e você vai entender o que digo). Tava pior do que eu imaginava: criança berrando com medo do Papai Noel, gordas com cabelo besuntado em creme Seda, top de lycra e shortinhos que não serviriam nem na Maysa 'Sílvio Santos', mulheres cheeeias de sacolas te atropelando no corredor, bandos de adolescentes ouvindo funk no celular e tomando casquinha do Mc Donald's... quase desisti!
Respirei fundo, endureci os ombros e fui. Até me deixei perder na promoção de DVDs da Americanas (e me fiz um estrago enorme!). No final da minha paciência, só consegui comprar o da irmã.
Essa experiência valeu como teste para virar Gandhi e me mostrou um caminho para Atlântis. Depois disso, o presente ficou fácil.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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